terça-feira, 24 de julho de 2007

...dos dias de chuva


E quando ele pensa em todas as vezes que sentiu-se tocar por Deus
uma estrela brilha um amarelo-ouro ofuscante em algum lugar do mundo
Quando ele se lembra do cheiro de vida que emanava de teus cabelos
golfinhos saltam fazendo acrobacias no ar em algum oceano

E toda vez que a memória lhe rouba o presente pra trazer de volta o que já foi
girassóis cintilam e dão mais amarelo ao dia em algum lugar sob o sol
Mas sempre que ele volta ao presente...
Está chovendo há dias já...

Um comentário:

Daniela Yoko Taminato disse...

que a chuva ao menos lave as cidades...


... e as almas!