quinta-feira, 5 de julho de 2007

Sobre os pontinhos e todo o resto

Cacos de vidro espalhados pelo chão
Todos os papéis onde escrevi seu nome também
Bitucas e cinzas que foram batidas em todos os cantos do quarto
Uma frestinha de sol entra agora... mas depende do horário, da angulação... depende...

Abrir a janela pode ser uma saída
Mas aí o oxigênio entra também
Carregando com ele o vento, o frio, a solidão...
O telefone agora é um mero ornamento... ninguém fala... ninguém escuta...

Palavras e fotos invadem a tela
Trazendo pontinhos consigo
Lembranças e músicas são conseqüências...
Mas ninguém lê... ninguém sente... nem lembra... nem escuta...




Ouvindo: Air - Playground Love

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