sexta-feira, 27 de julho de 2007

Cada coisa em seu lugar e com a sua importância...

Escutando: Herbert Vianna - In between days
(escute aí do lado... clique em menu/list view/e procure por Herbert Vianna)


Eles dizem que ele tem um grande coração....
Isso é uma coisa que todos costumam dizer quando alguém é bom, ou é legal...
Mas por que não dizer a verdade?
Por que não dizermos simplesmente a real?
“Ele é uma pessoa boa” ou “ele é uma pessoa legal”
Esse hábito que temos de dizer que fulano ou fulana tem um grande coração faz com que eu pense na importância dos órgãos humanos... dos membros....
E a conclusão que chego é que nada disso vale nada... nada disso importa...

Digo por mim, não sei quanto à vocês...
Mas só pra citar um exemplo real meu...
Idealizei uma mulher dos sonhos.... uma mulher com “n” qualidades, com defeitos (sim, pois ninguém quer alguém perfeito, e se quiser vai procurar a vida toda em vão), uma mulher que tenha pés delicados, pequenos, mãos pequenas...
Mas eis que a vida me apresenta uma mulher com vergonha dos pés, uma mulher com vergonha das mãos, ou poderia ser pior.... uma mulher com pés e mãos feios... grandes, mal cuidados.... será que eu deixaria de gostar dessa mulher por isso?

A resposta é não.

Uma mulher deseja um homem com peito bem desenvolvido... músculos, mãos grandes... bem masculino...
Pois bem, mas aí a vida te apresenta um cara com mãos pequenas... carinhoso, “com um grande coração”... mas ele tem mãos pequenas...
E a mulher vai o rejeitar por isso?
Não.
As mãos são pequenas, mas são elas que tocam a mulher... e se elas conseguem causar com um toque uma sensação boa, conseguem transmitir sentimento... essas são as mãos certas.... o resto é só fetiche...

O coração...Ah o coração...
Um pedaço de carne de 270 a 300 gramas em média, que os românticos se encarregaram de dar todo um sentido especial para este órgão que nada mais faz do que bombear sangue pro corpo todo...

Os sentimentos, a bondade, os valores, a moral, a índole..... alguém em sã consciência acredita que um pedaço de carne de 270 gramas pode abrigar tudo isso?

Aí vão me dizer... “sabe que você tem razão.... o que realmente importa é o cérebro, pois é ele que comanda todo o corpo...."

Aí eu respondo, o que realmente importa, é o homem.

O cérebro, o coração ou o cu.... todos tem a mesma importância.... cada um desempenha a sua função... cada um uma função diferente.... mas todos tem a sua importância... e ela não é maior que o próprio homem.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Não pode chover o tempo todo

Numa tarde ensolarada sentado num banco de uma praça
As horas passam rápido demais,
mas enquanto na praça, o mundo para por algumas horas

Coisas pra lembrar...
Coisas pra esquecer...

Alguém diz pra você abrir a cabeça e aceitar qualquer ajuda
Mas é complicado aceitar o que lhe sugerem
quando a cabeça aberta e exposta é a sua

Algumas vezes eu preciso abrir minha cabeça
(Centrar-me pra não esmigalhar tantas outras)

Incrível como que depois de chover praticamente uma semana
Nós conseguimos entupir a cabeça de porcarias, utilidades e preciosidades
Realmente, a chuva lava a cidade e algumas vezes as almas dos que mais necessitam...

As tardes ensolaradas nunca acabarão
hoje não tem sol...
Mas sempre teremos coisas pra lembrar...
Coisas pra esquecer...
É mais ou menos como Eric Draven diz no filme O Corvo,
"não pode chover o tempo todo"

...dos dias de chuva


E quando ele pensa em todas as vezes que sentiu-se tocar por Deus
uma estrela brilha um amarelo-ouro ofuscante em algum lugar do mundo
Quando ele se lembra do cheiro de vida que emanava de teus cabelos
golfinhos saltam fazendo acrobacias no ar em algum oceano

E toda vez que a memória lhe rouba o presente pra trazer de volta o que já foi
girassóis cintilam e dão mais amarelo ao dia em algum lugar sob o sol
Mas sempre que ele volta ao presente...
Está chovendo há dias já...

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Assaltante desiste de roubo após abraço coletivo

Só pra enfatizar que John e Paul estavam cobertos de razão... "Love is all you need"

Sexta, 13 de julho de 2007, 14h31

Um assaltante foi desarmado e desistiu do crime depois que suas supostas vítimas ofereceram um copo de vinho e lhe deram um abraço em grupo. Um grupo de amigos estava terminando de jantar no jardim de uma casa em Washington D.C., nos Estados Unidos, quando um homem apontou uma arma para a cabeça de uma adolescente de 14 anos e fez ameaças.

"Me dê seu dinheiro ou eu vou atirar", disse ele, segundo a polícia e testemunhas. Todos ficaram em silêncio, em choque. Então uma das convidadas começou a falar com o assaltante.

"Nós já estamos terminando de jantar. Por que você não toma uma taça de vinho conosco?", disse Cristina "Cha Cha" Rowan, 43 anos. Ele deu um gole na taça e disse: "Que vinho bom". O pai da menina que estava sob a mira da arma, Michael Rabdau, 51 anos, disse ao intruso para que levasse a taça. Cristina sugeriu que ele levasse a garrafa.

O assaltante, já sem capuz, tomou outro gole e experimentou um pedaço de queijo Camembert. "Eu acho que eu vim à casa errada", disse ele. "Podem me dar um abraço?", pediu.

Então Cristina, que trabalha em um escola infantil, se levantou e colocou os braços ao redor do assaltante. Logo depois, os outros seguiram o exemplo e se levantaram. "Podemos dar um abraço coletivo", perguntou então o assaltante. Todos concordaram.

Minutos depois, o homem deixou o local levando uma taça cheia de vinho, mas sem roubar nada. A polícia foi chamda e só encontrou a taça vazia em um beco atrás da casa. Os policiais classificaram o episódio, que durou 10 minutos, de estranho, mas verdadeiro. Algumas das testemunhas acreditam que o intruso estava sob influência de drogas.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Visual Violence



Video que faz tempo que eu garimpei, e nem lembrava dele... só fui lembrar fuçando no blog do Araê e vi que ele colocou lá no dele...
E até escreveu que fui eu que passei pra ele... hahaha

Sobre os pontinhos e todo o resto

Cacos de vidro espalhados pelo chão
Todos os papéis onde escrevi seu nome também
Bitucas e cinzas que foram batidas em todos os cantos do quarto
Uma frestinha de sol entra agora... mas depende do horário, da angulação... depende...

Abrir a janela pode ser uma saída
Mas aí o oxigênio entra também
Carregando com ele o vento, o frio, a solidão...
O telefone agora é um mero ornamento... ninguém fala... ninguém escuta...

Palavras e fotos invadem a tela
Trazendo pontinhos consigo
Lembranças e músicas são conseqüências...
Mas ninguém lê... ninguém sente... nem lembra... nem escuta...




Ouvindo: Air - Playground Love